Meu site de cara nova!

Carta Aberta A Todos Os Caras Que Já Partiram O Meu Coração

 

            Esta é uma carta aberta a todos os caras que já partiram o meu coração (e não foram poucos). É verdade que eu já fiz uma música “Para Todos Os Garotos Que Não Me Amaram” (que inclusive está disponível em todas as plataformas digitais e tem clipe no YouTube. Modéstia à parte, é muito boa e eu recomendo que você vá escutar/assistir assim que terminar de ler este texto), mas desta vez eu quero falar de coisas idiotas que vocês fazem. Não darei nome a nenhum de vocês por motivos de bom senso, e também porque vocês não merecem saber que ficaram marcados em minha memória (mas aí é porque eu tenho uma memória muito boa e um coração apegado, não é porque vocês têm algo de especiais).

            É verdade que ninguém é obrigado a se apaixonar por uma pessoa, e eu tenho culpa de ser emocionada e criar expectativas (isso é um problema inteiramente meu), mas é verdade que vocês podem escolher as suas atitudes.

            Por exemplo, de preferência, não passe uma madrugada inteira conversando com uma garota se você pretende ignorar a sua existência a partir do dia seguinte. Sempre vem à mente: “por quê?”, ou “o que eu fiz?”. Geralmente nada, mas a resposta para a primeira pergunta eu vou ficar devendo.

            Não vá atrás de alguém se você pretende sumir, para só depois reaparecer como se nada tivesse acontecido e aí alternar entre uma quase devoção e completo desinteresse misturado com grosseria (este ainda está bastante recente, então a ferida não cicatrizada está gritando aqui agora). Refiz as perguntas do parágrafo anterior e decidi culpar o macho, afinal, eu estava louca para conhecê-lo melhor e criar uma conexão, mas ele não me permitiu. O que eu posso fazer?

            Não preciso nem comentar sobre o que acordou e decidiu que não gostava mais de mim do dia para a noite; daquele que parecia que era bipolar, porque em um dia me tratava como uma princesa e outro como a mosca que ele gostaria de matar; ou do meu primeiro amor, que era mais desequilibrado que eu (sim, a culpa foi sua. Acreditam que ele começou a odiar toda a atenção que eu dava, sendo que tinha me falado anteriormente que a adorava? Eu tenho cara de mãe Diná por acaso? Não somos videntes, meninos, usem suas palavras!).

            Também teve aquele que era fã de todo o meu trabalho artístico, mas não fez questão de me ter perto como parceira (tudo bem, ele tinha tatuagens horrorosas e foi só uma tentativa minha de sair da zona de conforto. Coincidência ou não, foi o mais fácil de todos de superar).

            Seria este texto ou aviso ou apenas uma maneira de destilar uma raiva guardada de quem está mais ou menos solteira no momento (a situação não é a ideal, mas garanto que é confortável, então não pretendo mudá-la por enquanto). O fato é que vocês me deram muito material para colocar em músicas, poesias e outros textos. Enquanto vou tendo o meu coração trincado, amassado e pisoteado, vou escrevendo, e torcendo para algum dia encontrar alguém que me diga como se sente com relação aos meus comportamentos e não suma do nada, além de me tratar bem. O mínimo, eu diria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário